Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker
Experimentar é o caminho da evolução do pensamento.
As hipóteses nascem da dúvida e da criatividade, mas só a experiência nos indica a mais correta e faz com que as ideias se transformem. Só a experiência confere certezas.
As pessoas inteligentes são abertas à experimentação, porque enxergam ali a possibilidade de avançar em entendimento.
Muito embora possamos preferir a segurança dos caminhos já trilhados e dos procedimentos consagrados, não há progresso sem experimentação.
No campo dos potenciais mediúnicos, não é diferente. Ninguém sabe o que é ou como funciona a própria mediunidade, se não se predispõe a experimentar de mente aberta e desprevenida, sem expectativas e deixando de lado os naturais bloqueios.
Tudo o que é novo pode parecer assustador. Na verdade, gostaríamos de apresentar nossos dons quando eles já estivessem plenamente maduros, quando já soubéssemos de antemão de que se trata, com funciona, o que vai acontecer... Tal insegurança reflete nosso receio de que apareçam aspectos de nossa personalidade que gostaríamos de ocultar.
Porém nenhuma criatura encarnada na Terra é um ser acabado, nem no que tange à mediunidade, nem no que se refere à cultura, sentimentos, ética, autoconhecimento. E experimentar é o único meio seguro de ganharmos intimidade com nossa faculdade mediúnica adquirindo, também, conhecimento e segurança quanto às suas possibilidades.
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