Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker
As ligações mediúnicas ocorrem por anuência das duas partes envolvidas, o médium e o Espírito.
A aproximação e a sensação fluídica da presença de um desencarnado, dentro ou fora da reunião, não determina a obrigatoriedade de dar passividade ou de estabelecer ligação fluídica, sobretudo se for caracterizada por forte instabilidade emocional, ideias perturbadoras, sugestões inoportunas de qualquer espécie.
Dentro da conquista do autodomínio e da disciplina interior, o médium vai aprendendo a decidir conscientemente pela hora e o momento adequado de abrir seu campo mental para a outra criatura, ou de parar e cortar a ligação que se inicia.
Enquanto isto não acontece, o médium pode contar com a ajuda de seu Espírito protetor, a quem recorrerá sempre que for o caso.
Em geral, nos ligamos à medida que nos impressionamos pelo imprevisto da ocorrência ou pelas ideias e cenas projetadas. Desimpressionar-se, buscando visualizar outras cenas ou a imagem do Meigo Rabi, recordando trechos ou frases confortadoras que transmitam segurança, contribuirá para nos reconduzir ao centro de nós mesmos. Além disso, contamos com a prece, a ser feita com grande concentração e fé, pedindo que aquela criatura receba encaminhamento adequado ou, pelo menos, se permanecer conosco por qualquer motivo importante arbitrado pelos Espíritos orientadores, que não interfira em nosso equilíbrio e em nossas tarefas, mas colha algo de útil da convivência conosco.
Nesse caso, a proximidade não vai implicar no estabelecimento de qualquer ligação mais intensa, a qual se processará na reunião, junto ao grupo, se for o caso.
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