segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Consciência em paz


Por Gilberto (Esp.) / Rita Foelker

Só existe uma força capaz de enfrentar as incompreensões e os julgamentos, capaz de suportar a dor das frustrações e desilusões, que são processos da vida, de encontro da verdade mas, nem por isso, menos doridos.

É a força de uma consciência em paz.

As pessoas se quebram quando não estão inteiras naquilo que fazem. E só quando estamos com nossa consciência em paz, estamos inteiros.

O campo da mediunidade, da convivência com a faculdade mediúnica e com o grupo de serviço, apresenta destas situações.

Sempre haverá interpretações acerca da conduta desejável para os médiuns e dos procedimentos adequados a uma reunião séria. Mesmo quando há um esforço sincero de busca de entendimento e aplicação de princípios espíritas, as criaturas nem sempre são felizes ao expressar suas opiniões.

Por isso, a bússola do médium é a sua consciência, norteada pela humildade e pela aceitação dos pontos de vista alheios como um seu direito inalienável.

Ouça as observações, à primeira vista, ferinas e mal-intencionadas, como oportunidades que lhe são oferecidas de reafirmar sua fé no que considera certo, e agradeça.

Não se detenha ao pé da letra do que foi dito. Educar-se para a prática mediúnica é afinar a própria sensibilidade para ouvir além das palavras, enxergar além da aparência.

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