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Aymará (Esp.)/Rita Foelker
A vontade é um pássaro ágil e a floresta tem muitas vozes. Um rio tem vozes várias; o vento entoa canções; a noite, seus uivos e pios.
O pássaro segue esses sons, assim como os sons e movimentos da fêmea.
É próprio do pássaro, voar e buscar pousos. Mas seu pouso tem a duração do seu descanso, sem apegos.
A vontade humana, contudo, agarra-se, premida pelo medo, embora tente dar explicações. A vontade humana quer ligar-se às coisas e que as coisas se liguem a si.
O sofrimento das perdas lhe ensinará que a vontade só tem um propósito: conduzir a si próprio pelo caminho escolhido. Pousos são bênçãos da jornada, não são prisões ou gaiolas. A cobiça e o apego serão sempre suas principais armadilhas.
É próprio da vontade, voar, conduzir assim ao céu infinito das possibilidades. Eis seu propósito mesmo de ser.
Há quem creia que a vontade deva viver engaiolada em prescrições e temores. Eu creio diferente: trabalho a vontade mostrando-lhe mais e mais horizontes.
O pássaro segue esses sons, assim como os sons e movimentos da fêmea.
É próprio do pássaro, voar e buscar pousos. Mas seu pouso tem a duração do seu descanso, sem apegos.
A vontade humana, contudo, agarra-se, premida pelo medo, embora tente dar explicações. A vontade humana quer ligar-se às coisas e que as coisas se liguem a si.
O sofrimento das perdas lhe ensinará que a vontade só tem um propósito: conduzir a si próprio pelo caminho escolhido. Pousos são bênçãos da jornada, não são prisões ou gaiolas. A cobiça e o apego serão sempre suas principais armadilhas.
É próprio da vontade, voar, conduzir assim ao céu infinito das possibilidades. Eis seu propósito mesmo de ser.
Há quem creia que a vontade deva viver engaiolada em prescrições e temores. Eu creio diferente: trabalho a vontade mostrando-lhe mais e mais horizontes.