O medo sempre foi e sempre será sobre a frustração de expectativas.
A expectativa de não ter de renunciar à posse de algo que estimamos é apego. O apego existe quanto às coisas e quanto às pessoas, quanto a emoções e a estilos de viver. Ele surge da ideia de possuir e dominar.
Nosso povo tinha uma convicção: a de não possuir, mas de ser possuído pela Natureza; a de não controlar, mas de ser dirigido pelo Grande Mistério (ou Grande Espírito). Assim, não havia desconfiança de que algo pudesse dar errado... Simplesmente não havia errado! Havia oportunidade e resultado, inteligência e estupidez.
Quando um lugar deixava de ser bom lugar para nós, nós o deixávamos. Quando sentíamos o hálito da morte se aproximando, devíamos cuidar de juntar nossas provisões para atravessar o portal: a confiança e a coragem eram nosso alimento e nosso legado. Pois nossas vidas, nós não as temos. Elas são ofertadas e tiradas, e nosso melhor a fazer é bem aplicá-las, quando a caminho.
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